A 1a Etapa no final de abril nos deixou com gostinho de quero mais. Fomos muito rápidos na pista, mas nossas paradas foram muito ruins. A estratégia até foi boa, mas a transição era sempre nosso ponto fraco. Pensamos bastante e decidimos voltar para a 2a etapa. Sabíamos que se melhorássemos a transição, fazendo com que a entrega de sensor e placa da equipe, sorteio do kart, saída para pista fosse mais rápida e constante, brigaríamos pelo pódio.
Mais uma vez no Outback discutindo e ensaiando a melhor maneira de conduzir as trocas de pilotos. Uma bela noite de sono em Alphaville, um café da manhã reforçado e rumo a Granja. Chegar cedo é essencial para conseguir um bom box. O nosso era espaçoso, bem no meio da reta e o Arqui ainda arrumou uma mesa. Perfeito! Acabamos compartilhando o espaço com outra equipe do RJ que resolveu aparecer por lá: Ed, Bob e Pimpolho Jansley.
Henning foi classificar assim como na primeira etapa. Fez um bom qualifing, chegou a aparecer no painel nas primeiras voltas, mas acabou largando em 15o. São 44 karts na pista e largar do meio para frente é essencial.
Henning foi muito constante e ganhou várias posições e o que já era esperado, em nossa primeira parada obrigatória ganhamos várias posições. Fizemos a parada certinha, sem erros. Entrei no kart cheio de gás, mas eu tinha gás, o rolimã não. O kart era um rolimã, uma lacraia, o verdadeiro pé-de-pano. Parada antecipada. Não dava para ficar na pista com aquilo. Arqui entra com um foguete nas mãos e começa uma caça ao primeiro colocado. Faz muitas ultrapassagens e nas paradas obrigatórias, alcançamos o primeiro objetivo... Somos os líderes!!!
Henning novamente na pista abrindo o nosso segundo set de trocas, que se manteve o mesmo, seguido por mim e por Arqui. E o segundo set parecia o replay. Henning constante, eu com uma lacraia e Arqui com um foguete. Mantínhamos a liderança apesar do meu erro na troca. Deixei o sensor cair e perdemos cerca de 10 segundos a mais do que a média que vínhamos fazendo.
No terceiro set de trocas, apenas Henning pega um kart bom. A equipe que está em segundo, estica ao máximo a sua última troca e com um foguete nas mãos, faz volta mais rápida atrás de volta mais rápida, sendo comboiada pelos outros dois karts da equipe. O trenzinho deles funciona e quando Arqui entra na pista com mais uma lacraia, ficamos na expectativa da última parada dos atuais líderes. Não precisávamos nos preocupar com o terceiro que estavam com uma volta de diferença. Queríamos a vitória!!!
Naquele momento estava ficando cada vez mais difícil. Acompanho o kart da equipe Kartingas durante toda a pista e vejo o momento que vão fazer sua última parada. Eles tem cerca de 50seg de vantagem, é quase uma volta, mas se acontecer uma parada ruim e eles sentarem numa lacraia, quem sabe?
A parada foi ruim, perderam uns 10 segundos a mais do que o normal vide que o kart não ligava, mas o danado resolveu dar o ar da graça, na quarta ou quinta tentativa. E para piorar, faltando menos de 10 minutos, era outro foguetinho. Quando Arqui passa na reta após a bandeira branca, estou no muro mais uma vez aplaudindo e incentivando, mas o sinal com a mão esquerda aproximando o dedo polegar do indicador, dizia que faltou pouco, muito pouco...
É verdade Arqui, faltou pouco. Henning levanta a mão pedindo a comemoração, recebe... nos abraçamos, mas realmente faltou pouco. Corremos para ir receber Daniel, que sai do kart com uma mistura de felidade e decepção. Lideramos muito tempo, mas kart indoor não basta ser bom. Tem que ter um pouco de sorte.
No pódio parecíamos uns estranhos no ninho, cercados de Paulistas por todos os lados, mas recebidos com imensa educação por todos...
Champagne, troféus e fotos...
O pódio da granja é diferente!!!
Até as pistas!!!
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário