domingo, 21 de março de 2010

KART RIDERS - AMIZADE EM ALTA VELOCIDADE - TKB - 21/03/2010

Repetidamente, em vários posts, para os mais variados campeonatos que já escrevi, costumo fazer pequenas explanações sobre as características do grupo e/ou campeonato.

O KR é aquele típico grupo que não quer perder suas tradições. E o lema é: Amizade em alta velocidade. O Presidente AZA gosta de frisar: a amizade vem na frente! E eu engrosso o coro: Seja na pista, na ética ou na frase.

As saídas fora da pista ficaram cada vez mais raras. Shows, barzinhos, pizzas e até o boliche liderado por Bob Jansley não acontecia mais. Eram necessárias mudanças.

2009 foi bacana, mas extremamente cansativo. No mínimo 7 baterias. Horário de chegada fixo para todos, independente da ordem das baterias. Quem não quisesse chegar no horário perdia ponto e podia também perder sua corrida, vide que não sabia a hora que ela ia começar. As famílias, esposas, noivas, namoradas, cruzos... nenhuma delas gostava do KR. Mas o KR não era só isso, não pensem em um grupo chato. É muito competitivo. Mas também era muito cansativo, ahhh isso era.

E como todo relacionamento, quando se fica muito tempo junto, alguns acabam se desgastando.

As mudanças vieram e foram cirúrgicas. Precisas! De 7 baterias fixas e mais algumas de convidados, foram guilhotinadas 3 e até este momento não tivemos nenhuma de estagiários. Acabaram a KR-4, a KR-TRUCK e a KR-TOP. A KR1-Light se fundiu a KR-1, com o peso médio das duas categorias, antigamente 75 e 85, ficando em 80Kg. 24 pilotos em formato de sobe e desce. Formando a KR1-A e a KR1-B. Do primeiro colocado do campeoanto ao 12o correm na A e do 13o ao 24o correm na B. Sistema interessante, dinâmico e que tem a tendência de dar emoção ao campeonato do início ao fim. O que deve acabar com outro problema de 2009, as faltas!

Com a redução do tempo total no kartódromo, as meninas ficam mais felizes e Bob Jansley já está até tomando sacode de novo no Boliche!

A KR-3 foi a primeira categoria a ir para a pista pra valer. Tendo a honra de experimentar o novo KR. Na frente Marcelo Galhardi sobrando. Tá na categoria errada, Galhardi. Como diria meu amigo Piat: “quer moleza? Então senta num pudim!” Do segundo ao sexto (sem trocadilhos infames) todos andaram muito próximos, com Andréa Rubin seguindo a média distância o grupo. No fundo, o novo integrante do KR, Ricardo Motta, andando na contra-mão... Na contra-mão? ahhhh não duvidem. Eu juro que vi. Foi a primeira corrida de kart do nosso amigo, e de cara num grupo muito competitivo e guiando um 9Hp.

Pior que isso só a estréia ano passado do meu amigo Diego Moffatt. O meu indicado para uma vaga na KR-4, adorava tirar uma onda com os amigos quando marcavam de se encontrar no kart. Quando surgiu a vaga, desenrolei para ele e ficou todo animado. Sentou a bunda para estréia no Premium com os novíssimos 13Hp, que logo em seguida foram para SP. Tomou um sacode histórico e nunca mais apareceu para um etapa.

Ricardo, não desanima não, meu velho. Para quem nunca tinha sentado em um kart, foi muito bom. Você leva jeito, buscou sempre a linha correta do traçado. Não vou dizer que andar na contra-mão é normal, mas para quem pilotou pela primeira vez, acho que mandou muito bem.

Resultado final com: Galhardi em primeiro, Henrique Sesto em segundo (sem trocadilhos) e Jorge Amorim em terceiro!


A KR-2 tem uma galera que acelera forte. Alguns remanecentes do ano passado, alguns vindo do acesso pela KR-3 e outros que querem sentar no pudim também. Ohhhh ALTER, o que vc está fazendo aí, filhão? Bem, colocaram o cara lá. E ele fez o dever de casa, com Pole e Quadriculada, mas Wilson Oliveira, o Vovô cruzador, prometeu que não será fácil. Com seus 3 mundiais de experiência, o mais novo recruta do clube dos cruzadores colocou água no chopp de Alter e cravou a volta mais rápida da corrida. Saindo da terceira posição, para o lado direito do pódio a apenas 1s de Alter. Se cuida magrelo! CRUZADOR GARAIO!!! O terceiro lugar ficou com Fabricio Chaves, que havia largado em segundo.

Da KR-2 para o tanque de tubarões. Lá dentro estavam: Rubin, Andrezinho, Henning, Nadaes, Sérgio Araújo, Slow Cruzador II Assis, Daniel Arqui Barberini, Marcelo Duarte, Filé, Meu xará com R, Aza e Leo Brazuna. Esta foi a ordem de largada da KR-1B, que só foi B devido ao sorteio, tinha tudo para ser A. Henning, Andrezinho e Rubin foram se alternando na posição de honra durante o qualifing, até que rubin escolheu o momento perfeito, acelerou e cravou uma volta no qualifing, mais rápida que a volta mais veloz da corrida. Difícil ver isso. Normalmente os tempos baixam pelo menos 0,2seg na corrida. Impressionante a volta dele. Andrezinho, nosso campeão mundial na categoria TOP-50, largou em segundo e Henning em terceiro. Diga-se de passagem um milagre, considerando que fez a classificação com o kart 5.

Na troca de karts, Andrezinho pegou o canha que Rubin utilizou na classificação. Isso teoricamente o deixava como favorito, vide que Rubin com o K9 e Henning com o K11, tinham equipamentos teoricamente inferiores. Mas Henning é um piloto que ouço falar desde as primeiras vezes que andei em um campeonato de Indoor. Ele é uma referência, um ícone. Passadão em Andrezinho, passadão em Rubin. Punho cerrado, quadriculada e champagne. Rubin fez o que deu para fazer, com um legítimo, daqueles que tem pedigree, o verdadeiro Pé-de-pano, ficou em segundo e Andrezinho que chegou a cair para quinto na parada obrigatória, se recuperou e garantiu a última vaga no pódio.

Do quarto para trás também merecem pequenos pitacos. Meu xará com R segurou o Arqui por metade da corrida. Defendeu, retardou freada, catimbou, perdeu tempo e fez sua parada obrigatória no final. Com isso perdeu duas posições. Chegou em sexto! O levinho Nadaes foi punido porque achou que uma pena a menos no seu cocar, faria diferença no seu desempenho na corrida. Chegou em quinto, terminou em sexto. E lá está o Xará de novo em quinto! Do presidente eu não posso falar mau, então o sétimo lugar como resultado na primeira bateria do ano, sentado em um canha, foi excelente, vide que ele tem 423Kg, não treinou, chegou em cima da hora e blá blá blá blá... Vai correr no BV, lá se um hipopótamo se inscrever no campeonato, ele é campeão sem tirar o kart do lugar! Leo Brazuna foi o que mais ganhou posições no decorrer da bateria. Largou em ultimo, terminou em 8o, mas não foi suficiente para se classificar para KR1-A na próxima etapa em Bangu. Marcelo Duarte, o tranca rua, segurou todo mundo que vinha atrás, e uma porradaria generalizada se formou. Começou com trocas de posições bem duras, mas logo virou parque de diversões. Um bate-bate danado!!! Afff, tava feio de ver!!

KR1-A entrando para fechar o dia. Aliás, tranquilo e calmo o novo KR, era a última bateria do dia, mas ainda estavam todos de bom humor, os sorrisos amarelos dos fins de dia em 2009, davam lugar a lúdicos pilotos. Mas preciso ressaltar, os sorrisos eram amarelos, o dia cansativo, mas ainda assim, éramos felizes. Chega de lorota, felizes éramos e mais felizes ficamos…

E Eu (Hebert Sampaio), fiquei mais feliz ainda, quando cravei mais uma pole-position na minha carreira de kartista indoor. O problema foi quando olhei para trás. Felipe Piat, Vinícius Albudane, Bob e Pimpolho Jansley, Gabizo, Diogo Motta e Sabra. Sei que tinha mais gente no grid, mas foi o que consegui enxergar. Certamente de todos os karts no grid, o que me estava sendo entregue para a corrida era o segundo pior. O rolimã 6 só perdia para o insuperável pé-de-pano 5. Que foi utilizado por Sabra na classificação e guiado por Daniel Mosqueira na corrida.

Já na largada percebi que minha vida seria mais dura do que imaginava. No 180 da oficina, tomei uma panca de Piat, que com o acelerador travado, não conseguiu parar o seu kart. Piat levou o troféu Joinha por seu Fair Play e devolveu a posição imediatamente, só que ao devolver a posição, começou a se embolar com uma procissão que o seguia. Por duas voltas andei sozinho e com Piat sem ter controle do seu kart, ninguém virava tempo. Abri uma pequena vantagem, que foi dizimada por Pimpolho Jansley, volta a volta, até me alcançar. Pimpolho me ultrapassou sem fazer força. Se fico segurando Pimpolho, os dois ficariam na alça de mira, de quem tinha feito a parade obrigatória cedo. Foi o caso de Bob Jansley, que conseguiu me superar exatamente na estratégia. Parou cedo, foi concistente em suas voltas e levou o meu segundo lugar também. E foi aí, não na ultrapassagem de Bob Jansley, no ato seguinte que o caldo engrossou. Precisava fazer a ultrapassagem nas duas curvas seguintes a saída de box, caso contrário, sabia que Bob Jansley iria abrir. Armei o bote na primeira e não deu, iria sair aberto na segunda para tentar um mergulho, mas percebi que alguém se aproximava rapidamente e fiz o que permite o regulamento, troquei de lado da pista uma vez. E recebi a segunda panca do dia. Só que Diogo Motta, que deu a panca, não me devolveu a posição. Achou que manobra havia sido limpa. Da mesma maneira que aconteceu na ultrapassagem anterior, sabia que se não fosse na curva seguinte, não conseguiria mais pegar a posição de volta, e no mesmo estilo, devolvi a ultrapassagem. Uma panca na traseira de Diogo, que perde a linha do traçado, entra desequilibrado na reta e ainda perde a posição para Albudane também. Diogo não se conformou com o meu toque, e arremeça o kart para cima de Albudane, que se choca contra o meu kart. Naquele momento perdi as duas posições, mas Diogo foi penalizado com um stop-and-go, e acabei voltando a quarta colocação. Albudane que não tinha nada com a história, seguiu na corrida e terminou em terceiro. Diogo acabou ficando com a sétima colocação. Piat mesmo com o kart danificado desde a primeira volta, terminou em 5o, seguido de muito perto por Gabizo.

No final o pódio ficou com Pimpolho e Bob Jansley, seguidos por Albudane.

No saída de pista, o que muitos entederam como um bate-boca, foi rapidamente esclarecido pela galera do muro, que narraram exaustivamente a sequência de ultrapassagens “sujas”. Bem, não importa em que momento começou, apenas que alguns poucos minutos depois, estávamos eu e Diogo abraçados, conversando tranquilamente. Puxão de orelha para lá, puxão de orelha para cá e tudo na paz! A Amizade fala mais alto!

Viram, com o lema acima de tudo, este é o novo KR, tão novo que dizem até que vai ter site novo!

Hahahahhaa Eu duvido!

Até as pistas!

Desafio Kart GP - TKB - 18/03/2010

Teimo em não escrever sobre futebol. Alguns amigos até pedem. Acredito que pelo fato de assistir aos jogos e fazer comentários de total imparcialidade, mesmo quando envolve o meu time.
O Santos de Neymar, e agora de Robinho, empolga, é bonito de se ver, da sacolada e mais sacoladas nos adversários. Os torcedores dos outros times estão encantados com o Santos. É um time leve, rápido e muito arisco. E trazendo para o mundo das pistas, a sensação deste iníco de ano, assim como o Santos, é o mais novo grupo de kart indoor do RJ, O DESAFIO KART GP .

A relação dos pilotos é excelente. São campeões dos mais diversos tipos de torneios e campeonatos. Sempre nas principais categorias. É provável que tantos outros nomes poderiam compor este time, mas é inegável que a lista é excelente. O campeonato é tão bom, que quem esteve no TKB para andar e não conseguiu, devido a reserva de horários para o campeonato, ficou e não se arrependeu. Marçal é um amigo do XKART, anda muito no Point, e este ano está estreando na X1, assim como Alexandre Couto (que ajudou e muito a organização do Kart GP), estiveram no Kartódromo e deram um confere nas baterias. Por lá ainda, o comentário foi: "É impressionante o que eles fazem!!!". Pois é, Felipe Piatgorsky também comentou: "qualquer pole, melhor volta ou vitória feito neste campeonato, tem que ser comemorado".

O campeonato tem um formato diferente. Apenas 20 pilotos, todos contra todos, divididos em 2 baterias de 10. Em cada etapa, rodada dupla. Cada piloto vai pra pista duas vezes, sempre do primeiro ao décimo e do 11o ao 20o. Ao final das duas baterias da primeira rodada, os pontos são computados e a divisão é feita novamente. Parece confuso, mas é extremamente simples. No caso das duas primeiras baterias do ano foi feito sorteio.

Na primeira bateria Felipe Piat e o kart 1 formaram o conjunto imbatível. Logo na largada Felipe consegue abrir pequena vantagem, vide o enrosco entre o segundo colocado, Nadaes e o terceiro, Igor Mauro. Felipe oscilou durante toda a corrida, fazendo a sua melhor volta (novo recorde da pista) logo no início da bateria. Depois seu tempo subiu, mas não só o dele, o de todos os pilotos, vide as intensas disputas, que não deixavam a pista limpa. Pro final da corrida e com os pilotos espalhados, Felipe voltou a virar rápido, mas não conseguiu melhorar seu próprio tempo. Igor Mauro se manteve na segunda colocação, seguido por Orlando Afonso e Daniel Arqui barberini. Nadaes ainda perdeu a posição para Lucas Motta, que mesmo sem treinar, conseguiu uma excelente 5a posição.

A bateria 2 da segunda etapa foi formada pelos seguintes conjuntos: Hebert/1, Tubino/10 (depois trocou pelo 8), Filipi Jorge/7, Rafael Henning/12, Pimpolho Jansley/4, Bob Jansley/3, Fabinho Konrad/13 e Addison/2. Com o resultado conseguido por Felipe Piat na primeira bateria cabia a mim, fazer o dever de casa e confirmar o favoritismo de quem pilotasse o Canha 1. E eu fiz. Cravei a pole, seguido por Tubino, Henning e FJ... Que trio, hein? Todos eles fungando no meu cangote. Na largada consigo abrir pouca coisa, mas o suficiente para contornar o 180 da oficina tranquilo, sem ser ameaçado com uma ultrapassagem. De posse do canha e com uma pequena margem já na primeira volta, foi somente se concentrar, virar rápido e constante. E neste ritmo, consegui baixar o tempo de Felipe Piat e estabelecer o novo recorde da pista com 26,16!!! Atrás de mim vinha Tubino com seus 95kg e uma tocada refinada. Muito rápido e extremamente constante, fazia de tudo para chegar, mas não dava. Eu ia abrindo de décimo em décimo, volta a volta. Já FJ que havia largado em quarto, terminou em terceiro, deixando a sua posição inicial com Henning. Punho cerrado, quadriculada e champagne.

Na primeira corrida de um campeoanto regular e com a estréia do capacete novo, Vitória com recorde da pista!!! Para quem é supersticioso é um prato cheio!

Fim da primeira rodada, e já tem bateria indo para pista novamente. Os quatro últimos colocados da segunda bateria, foram para a Bateria B, e sendo assim, voltavam para pista imediatamente. Pior para Addison, que completamente fora de forma, penou para tomar a quadriculada em último. Nem tirou o capacete e já pulou dentro do seu kart novamente. Conjuntos formados em novo sorteio e qualifing para todo mundo. Com o traçado invertido o mais rápido foi Nadaes pilotando o kart 2, e em segundo ficou Fabinho com o kart 8, seguido por Lucas Motta com o kart 7. Fabinho empurrou Nadaes durante as primeiras voltas e eles se distanciaram dos demais. Lucas se manteve a média distância, e não incomodava e nem era incomodado. Bob Jansley que ficou com o canha 1, não tinha bom desempenho e se a culpa era do kart ou não, ninguém queria saber. Pilha nele na hora que sair da pista. A disputa entre Fabinho e Nadaes parece que começou quando eles perceberam que ninguém chegaria mais para a festa. Fabinho fez a ultrapassagem na entrada da chincane que leva ao arco da vitória. Contornou melhor o 180 da oficina, acelerou certinho e mergulhou. A partir dali, abria de um a dois kart de Nadaes, o suficiente para que ele não tentasse uma nova ultrapassagem. Assim foram até o final com Lucas fechando o pódio da terceira bateria.

Os quatro primeiros colocados das duas primeiras baterias voltavam para as pistas. Mais uma vez peguei o Canha 1. Será que era Bob Jansley, ou será que era o kart que não estavam redendo no traçado invertido? No sorteio FJ e Tubino invertem o kart em relação a primeira bateria (K8 e K7) e é deles a dobradinha no qualifing, exatamente nesta ordem. Fiquei com a terceira posição e com Igor Mauro babando atrás de mim. Na largada, malandragem ou catimba, como preferirem, FJ acelera, freia e volta a acelerar. Com isso, todos ficam, se embolam e ele contorna o primeiro 180 com tranquilidade. O mesmo já não pode se dizer da minha largada. Mais leve que Tubino, chego forte para o contorno da primeira curva, tiro de lado, mas prevendo um strike, freio forte demais, tentando evitar o choque e acabo ficando nos pneus. Caio pra último e com muita desvantagem. Na frente FJ vira rápido e constante. Igor tbm fica pelo caminho, assim como Tubino, mas eles negociam ultrapassagens mais rápido e voltam para frente. Igor depois de cair para sétimo, termina em segundo com uma excelente corrida de recuperação. O diabo da tasmania, faz ultrapassagens em lugares não imagináveis e não perde tempo em colocar o bico do seu kart em espaços mínimos. Tubino termina em quarto, após fazer uma ultrapassagem duvidosa em Felipe Piatgorsky. Após a ultrapassagem, Piat ficou espetado nos pneus e como estava terminando a corrida, preferiu abandonar. Na minha tentativa de recuperação, achei Orlando Afonso pelo caminho. Tentei algumas vezes a ultrapassagem até que consegui, mas já tinha perdido muito tempo. Foi uma ultrapassagem muito dura. Fui a caça do Arqui, mas quando percebi que não ia conseguir chegar nele, resolvi devolver a posição para Orlando. Terminamos em 6o e 7o, respectivamente Orlando e Hebert. Arqui ficou com o 5o lugar. e Fechando a contagem Henning ficou 3o.

Após as 4 baterias, das duas etapas da primeira rodada (até eu as vezes me confundo), após 6 pilotos com tempos abaixo do recorde anterior da pista, após o show...
... o campeoanto ficou assim:


Viram? Não escrevo sobre futebol, no máximo um parágrafo comparativo.
Até o próximo jogo do Santos,
Até o próximo "Armereition" dos meninos do KART GP,
Até as pistas!

quinta-feira, 18 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Reveillon de Carioca

O reveillon carioca é uma data mutável. Sim, assim como acontece com tantos outros feriados, o dia da confraternização universal no Rio de Janeiro tem sua data variável.


Não é difícil entender. Basta andar pelo Centro da Cidade e interrogar algumas pessoas. Quem sabe caminhando pelo novo centro financeiro na Barra da Tijuca, consiga este entendimento também.

Internet também é um excelente veículo para descobrir por este tipo de curiosidade, mas confesso que ainda não visitei o Google.

Estou devendo aos meus amigos que por aqui me seguem, até porque o twitter ainda não me pegou, o texto do Endurance 100Km do Rio de Janeiro, o Torneio de Verão da Amika, Pré-temporadas de KR e BV, além de uma notícia do F46, que está de site novo e ainda a 1a Etapa do XKART.

Nesta quinta, 18/03 às 20h, teremos a estréia do Desafio Kart GP no TKB, sábado BV no Point Kart e domingo Kart-Riders no TKB novamente.


Mas como o Reveillon do Carioca é o carnaval, abrimos oficialmente a temporada 2010 e o Eu Penso Kart já em março.
Realmente o ano só começa depois do Carnaval!!!

Até as pistas!!!




TORNEIO DE VERÃO - AMIKA - Janeiro de 2010

Neste post especificamente, melhor do que sempre narrar o evento e detalhar as minhas corridas, vou contar a história de um outro piloto. Um cara que começou a andar de kart no mesmo período que eu. Fomosi subindo de categorias e evoluindo exatamente na mesma velocidade. Começamos na X4 em 2008, a categoria mais fraca do campeonato do Xkart, nos destacamos e fomos para a X2L em 2009, mas a organização percebendo o erro, nos migrou de categoria no meio do ano e lá fomos 1o e 1o, ele no geral e eu da 2 copa. Já no KR de 2010 estamos juntos na KR-1. E no KART GP não preciso nem falar que quem está lá é fera... Bem, eu ainda estou aprendendo e resumidamente, foi assim minha participação no Torneio de Verão da Amika 2010:

larguei em terceiro na primeira bateria, mas na segunda curva assumi a liderança e depois de penar por 12min com um kart que não havia passado da 11a colocação, perdi na última curva a corrida para o amigo Thiago Costa. Méritos para Thiago numa chegada emocionante. Sequer sabíamos quem havia ganhado.

Na segunda larguei lá de trás (em penúltimo), como manda o figurino e com um kart, que no sorteio era reconhecidamente um pé-de-pano, pedi para o mecânico dar uma olhadinha. Ele deve ter achado alguma coisa. Já na largada pulei para o meio do bolo e de volta em volta tirei diferenças e fiz ultrapassagens. Cheguei em quarto.

Na terceira a chuva caiu, e como não sou peixe, quase me afoguei. Não sei andar na chuva, ou pelo menos achava que não sabia... Algumas voltas depois estava adaptado, mas esse tempo de adaptação, me custou várias posições e um 10o lugar ficou de bom tamanho.

Primeira final em torneios da AMIKA, normal para a maioria da galera, mas eu estava particularmente muito feliz, vide que nas duas outras edições (Torneio de Verão e Festival Brasileiro de 2009) tive quebras e perdi qq chance de ir a algum lugar.

Desta vez, por mais que entrasse apenas com chances matemáticas na final, estava feliz de estar lá. Mais uma uma corrida na chuva, um posição intermediária, uma briga particular com Orlando Afonso (Presidente do Grupo BV) e muita, muita água para enxugar.

Mas melhor do que este resumo, dedico este post a um cara que sem dúvida nenhuma, virou um Amigão!!!

Daniel Barberini, O Arqui!

Parafraseando Sérgio Weydt: "Ele Barberinizou!"

E digo mais, vi uma lance na segunda entrada de pista dele, que se não fosse por aquilo, estaria brigando pelo título!

Uma pena quando um retardatário praticamente o tirou da corrida, qdo estava fazendo uma excelente recuperação, vindo lá de trás. Aliás, na mesma que larguei em penúltimo, Arqui largou em último.

Ele havia vencido a primeira bateria!!! Largou no meio do bolo e partiu para a vitória com uma tranquilidade absurda.

Já na terceira, foi um dos primeiros a sentir a chuva na viseira do capacete (este termo parece redundante para os pilotos que passam aqui para ler, mas a galera do muro - os espectadores - tem reclamado de termos técnicos, então vou tentar explicar algumas coisas aparentemente simples para nós)... voltando a viseira... antes de começar a chuva a sua briga era com o amigo Ewerton Mariano, que tbm corre no KR, e vinha o pressionando. Mais atrás um pouco, tinha Pimpolho Faulhaber que vinha tirando a diferença. Mas qdo a chuva começou, Pimpolho foi o primeiro a querer forçar demais e .... PNEU! Logo em seguida foi Ewerton... PNEU! e num final de corrida impressionate, Arqui transformou quase todos os oponentes em retardatários. Apenas o segundo e o terceiro colocado se safaram de levar uma ultrapassagem do líder. Lembrando que a corrida é de apenas 12min.

Com um desempenho tão bom, Arqui que já havia vencido a primeira bateria, entrou na final em 6o.

E tendo um desempenho excelente no traçado ensaboado pela chuva, terminou a final em terceiro...

Vibrou bastante e não era para menos. Na classificação final, terminou em quarto!

Parabéns a Fabinho Konrad e Thiago Costa, os amigos cariocas do pódio!!!

Parabéns Arqui, meu camarada! Até outubro quando teremos o Campeonato Brasileiro de Kart Indoor, você é o quarto do Brasil!

Até as pistas!!!

terça-feira, 16 de março de 2010

GRANDE PRÊMIO 100 KM DO RIO DE JANEIRO - 19/01/2010

A idéia surgiu de se fazer uma ida e volta a um determindado lugar. Pilotar 50Km para um lado, parar a corrida e pilotar 50Km para outro.


Idéia nova e claro surgiram muitas dúvidas. Ninguém havia feito uma competição nesses moldes, natural que acontecessem as ínumeras perguntas questionando o regulamento. Um briefing longo e cansativo, mas que depois de sanada a curiosidade e descartada as mais mirabolantes idéias, teve início o sorteio dos kart.

Não é de hoje que sabemos do equilíbrio dos karts do Point Kart. No entanto, não é de hoje que sabemos, que não tenho muita sorte com sorteios de kart. Portanto, até em um lugar privilegiado como o Point kart, eu consigo pegar o kart que toma 0,3 décimos dos canhas.

É isso mesmo. Se a diferença de 0,3 é pequena e realmente é, considerando os padrões de kart indoor que temos. Esses mesmos 0,3 por 100Km fazem uma diferença absurda. E se na minha opinião tinha uma coisa que precisava ser alterada no regulamento, era a troca de karts. Na verdade, precisava ser inserida.

Por decisão unanime da equipe, Pedro Ricardo deu uma volta com seu kart e entrou para fazer a troca. Pegamos um kart que por muitos era considerado reserva, mas todos da equipe já tinham andado nele e sabíamos do potencial do nosso equipamento.

Pedro não decepcionou e classificou nossa equipe em segundo, a frente de outros kart considerados favoritos, mas com pilotos menos experientes que Pedro naquela pista.

A equipe de Pimpolho Faulhaber, Humberto Rubin, Giovanni Pimpolho e Versolírio Jr classificou em primeiro, com FDP em terceiro e Petrópolis em quarto.

Logo na largada Pimpolho Faulhaber, com um canha nas mãos e muito leve, mostrou que não seria páreo para ninguém e abriu grande vantagem de Pedro, que lutava contra os FDP e um pelotão inteiro que vinha atrás dele. Com um kart mais lento, Pedro não conseguia abrir, vide que seus oponentes andavam na sua referência.

Quem olhava de fora pensava que o primeiro lugar já estava decidido com 10min de corrida e que brigas seriam para compor o pódio. Ledo engano. O kart de Pimpolho Kaiuca explode o motor em plena reta, depois de deixar vazar óleo por meia pista. Uma sequência de acidentes acontecem e uma bandeira vermelha é acionada para limpar a pista e evitar um dano maior aos pilotos.

Uma interrupção enorme acontece, não só pela bandeira vermelha, mas pelas chuvas que castigavam o RJ naquela noite, e causavam quedas de energia seguidamente.

Mais de 1 hora depois, com tudo reestabelecido a dificuldade era montar o grid. Muitos pilotos simplesmente não entendiam ou não entendem o procedimento de bandeira vermelha, que é padrão em qq lugar do mundo. Isso gerou mais discussões. Algumas equipes queriam até se retirar do grid, ameaçando não largar.

O pior é que uma equipe reclamava com razão. Talvez não tenham reclamado da maneira correta, mas estavam corretos em reclamar. Quando a bandeira vermelha foi acionada, o primeiro piloto a receber foi Filipinho da equipe de Petrópolis, que naquele momento era o quinto colocado e não Pimpolho Faulhaber que era o líder.

De posse do escalte e sabendo que o líder era Daniel Fauhaber, a organização começou a organizar o grid, mas Filipinho não podia largar em primeiro, portanto, colocou-se Pimpolho Faulhaber em primeiro e a partir da diferença para os demais fez-se uma fila indiana, para efetuar a largada lançada.

Como a diferença para Filipinho não existia, muito pelo contrário, ele foi reposicionado em último, por simples falta de opção. Indignado o técnico da Equipe, Poul H., que também é organizador do Mundial, reclamou bastante e convenceu que a posição correta de Filipinho era o quinto lugar.

Todos reposicionados e aptos para a largada, a bandeira verde é acionada quase 2 horas depois a interrupção. Logo na largada Pedro Ricardo mostrou toda sua habilidade para andar no óleo e ultrapassou Pimpolho Faulhaber, numa manobra que deveria ser invalidada, vide que eles ainda não tinham aberto a volta. Pedro armou o bote uma curva antes da entrada da reta, e já passou na reta a frente, sem dar chances a Pimpolho Faulhaber de defesa na primeira curva a esquerda.

Pedro se manteve na frente até as últimas voltas de sua perna, quando Pimpolho Faulhaber repetiu a manobra, já com pista normal, e ganhou a primeira posição. Neste momento só restavam eu e Rubin para assumir os karts de nossas equipes, e eu fui o primeiro a entrar.

Todas as equipes já haviam feito suas trocas, mas voltamos em segundo ainda. Tentei ser rápido para tentar a ultrapassagem na parada de box para a troca de Pimpolho Faulhaber/Humberto Rubin, mas não foi possível. Rubin estava na oficina e eu entrando na reta. Era uma vantagem confortável da equipe DARUGIVE, para a EU PENSO KART, mas Rubin não rendia no mesmo kart que Pimpolho Faulhaber fazia chover. Comecei a tirar cerca de 3 a 4 décimos por volta e não demorei muito tempo para ver Rubin e me motivar ainda mais na perseguição.

Quando Rubin me viu, eu ainda estava longe, mas ele não pensou duas vezes e começou a defender. Defendia muito. Catimbava, freava antes, pedia para não ser tocado. Fez o dele. Não estava errado, mas com o excesso de defesa ele colocou na briga a equipe que estava em terceiro lugar. E se eu queria ultrapassar Rubin, agora tinha que me preocupar em não ser ultrapassado. Mas fui. Rubin novamente antecipa demais a freada e me obriga a sair do traçado para evitar o choque. Entrei desequilibrado na saída da parabólica e perdi a segunda colocação. Não lembro o nome da equipe que estava brigando conosco. O rapaz era rápido, estava em um canha, mas era afobado. Encheu tanto o saco de Rubin, que tomou duas advertencias e cheguei a ver o momento de ganhar a posição sem fazer força, talvez com a penalização de um stop-and-go. Rubin continuava lento e trouxe Petrópolis para a briga também. Gustavo Loureiro, vice-campeão mundial de kart indoor em 2009, chegou no final da fila. Agora precisava ultrapassar o segundo e me preocupar em não perder o terceiro. Que situação ingrata.

Chegamos nos retardatários e no terceiro a ser ultrapassado, o segundo colocado deu mole, abriu para tentar a ultrapassgem pelo local errado. Quando me viu do lado, tentou me espremer nos pneus. No braço de ferro não dá. Não recolheu e não se conformou com a perda de posição, e ainda tentou dividir a curva por fora. Sendo que Loureiro já estava embutido em mim, para ganhar a posição junto. Pneu pro rapaz. Rubin respirou aliviado por umas 5 voltas, e chegamos novamente nele. Tentava de todas as formas achar um brecha para a ultrapassagem, mas era muito dificil, vide o traçado que Rubin desenhava. E foi tentando achar um traçado que possibilitasse fazer a ultrapassagem, que perdi novamente o segundo lugar. Loureiro dividiu a curva Sabra comigo, certinho, sem choro... E levou o segundo lugar a três voltas da bandeirada dos 50Km.

Troca pilotos, alinha novo grid e vai ser dada a largada para a volta ao ponto de origem, mais 50Km de adrenalina.

No lugar de Rubin, entra Giovanni Pimpolho. No lugar de Loureiro entra Gil Martins e no meu lugar entra Daniel Arqui Barberini.

Dos três da frente, que levavam larga vantagem para o quarto, o mais pesado era o Arqui, com seus 80Kg e mais 3 de lastro, era impossível acompanhar os 70 e poucos Kg de Gil, que por sua vez não consiguia acompanhar os 60 e poucos de Giovanni Pimpolho.

Foi a passagem de pista mais tranquila do ponto de vista das disputas diretas. Pimpolho abria de Gil que abria de Arqui.

Era esperar o ultimo trecho de 25Km para ter emoções novamente.

As trocas em seguida eram, Giovanni Pimpolho por Versolírio Jr, Gil Martins por Raphael James e Daniel Barberini por Felipe Piatgorsky.

E se Pimpolho Faulheber e Giovanni Pimpolho andaram extremamente leves, a lei da compensação para a equipe DARUGIVE não seria grata com Versolírio Jr. O mais pesado da equipe iria andar com quase 100kg. Atrás dele vinha babando Raphael James, com 80Kg justos e Felipe Piat na mesma balada.
Giovanni Pimpolho entregou com excelente vantagem e Versolírio apesar de mais lento, que os outros dois, era rápido considerando o seu peso. Raphael tirava volta a volta, e depois de algumas voltas, parecia ver o seu oponente em outros pontos da pista e motivado começou a andar muito rápido.

Piat mantinha um ritmo bom, e chegou a tirar a volta que tinha para Versolírio, mas não era tão rápido quanto R. James. E continuou diminuindo para Versolírio, mas não se aproximava de James.

A corrida se manteve nessa mesma balada até próximo do seu final, foi quando faltando umas dez voltas, James se encontrou na pista com Versolírio, que não pensou duas vezes, estacionou o kart em cada curva, fazia o traçado defensive e não dava chances para James tentar o bote. Ele até tentou por fora, mas aí é impossível, ou o oponente tem que ser muito bonzinho, não é o caso de versolírio.

Piat sendo incentivado pelo muro, começou a andar mais rápido e tentou ficar na espreita do que poderia acontecer do embate a sua frente.

Versolírio conduziu sob pressão, mas com extrema categoria para finalizar depois de quase 3 horas de pista, mais de 6 horas depois do horário marcado e com 100Km de cimento percorridos.

Punho cerrado, quadriculada e Champagne para a equipe DARUGIVE, com Petrópolis em segundo e Eu Penso Kart em terceiro.

Confraternização na saída, muito fair play e parabéns ao Point kart e organização por este evento que abriu o calendário Carioca de kart Indoor.

Até as pistas!