Teimo em não escrever sobre futebol. Alguns amigos até pedem. Acredito que pelo fato de assistir aos jogos e fazer comentários de total imparcialidade, mesmo quando envolve o meu time.
O Santos de Neymar, e agora de Robinho, empolga, é bonito de se ver, da sacolada e mais sacoladas nos adversários. Os torcedores dos outros times estão encantados com o Santos. É um time leve, rápido e muito arisco. E trazendo para o mundo das pistas, a sensação deste iníco de ano, assim como o Santos, é o mais novo grupo de kart indoor do RJ, O DESAFIO KART GP .
A relação dos pilotos é excelente. São campeões dos mais diversos tipos de torneios e campeonatos. Sempre nas principais categorias. É provável que tantos outros nomes poderiam compor este time, mas é inegável que a lista é excelente. O campeonato é tão bom, que quem esteve no TKB para andar e não conseguiu, devido a reserva de horários para o campeonato, ficou e não se arrependeu. Marçal é um amigo do XKART, anda muito no Point, e este ano está estreando na X1, assim como Alexandre Couto (que ajudou e muito a organização do Kart GP), estiveram no Kartódromo e deram um confere nas baterias. Por lá ainda, o comentário foi: "É impressionante o que eles fazem!!!". Pois é, Felipe Piatgorsky também comentou: "qualquer pole, melhor volta ou vitória feito neste campeonato, tem que ser comemorado".
O campeonato tem um formato diferente. Apenas 20 pilotos, todos contra todos, divididos em 2 baterias de 10. Em cada etapa, rodada dupla. Cada piloto vai pra pista duas vezes, sempre do primeiro ao décimo e do 11o ao 20o. Ao final das duas baterias da primeira rodada, os pontos são computados e a divisão é feita novamente. Parece confuso, mas é extremamente simples. No caso das duas primeiras baterias do ano foi feito sorteio.
Na primeira bateria Felipe Piat e o kart 1 formaram o conjunto imbatível. Logo na largada Felipe consegue abrir pequena vantagem, vide o enrosco entre o segundo colocado, Nadaes e o terceiro, Igor Mauro. Felipe oscilou durante toda a corrida, fazendo a sua melhor volta (novo recorde da pista) logo no início da bateria. Depois seu tempo subiu, mas não só o dele, o de todos os pilotos, vide as intensas disputas, que não deixavam a pista limpa. Pro final da corrida e com os pilotos espalhados, Felipe voltou a virar rápido, mas não conseguiu melhorar seu próprio tempo. Igor Mauro se manteve na segunda colocação, seguido por Orlando Afonso e Daniel Arqui barberini. Nadaes ainda perdeu a posição para Lucas Motta, que mesmo sem treinar, conseguiu uma excelente 5a posição.
A bateria 2 da segunda etapa foi formada pelos seguintes conjuntos: Hebert/1, Tubino/10 (depois trocou pelo 8), Filipi Jorge/7, Rafael Henning/12, Pimpolho Jansley/4, Bob Jansley/3, Fabinho Konrad/13 e Addison/2. Com o resultado conseguido por Felipe Piat na primeira bateria cabia a mim, fazer o dever de casa e confirmar o favoritismo de quem pilotasse o Canha 1. E eu fiz. Cravei a pole, seguido por Tubino, Henning e FJ... Que trio, hein? Todos eles fungando no meu cangote. Na largada consigo abrir pouca coisa, mas o suficiente para contornar o 180 da oficina tranquilo, sem ser ameaçado com uma ultrapassagem. De posse do canha e com uma pequena margem já na primeira volta, foi somente se concentrar, virar rápido e constante. E neste ritmo, consegui baixar o tempo de Felipe Piat e estabelecer o novo recorde da pista com 26,16!!! Atrás de mim vinha Tubino com seus 95kg e uma tocada refinada. Muito rápido e extremamente constante, fazia de tudo para chegar, mas não dava. Eu ia abrindo de décimo em décimo, volta a volta. Já FJ que havia largado em quarto, terminou em terceiro, deixando a sua posição inicial com Henning. Punho cerrado, quadriculada e champagne.
Na primeira corrida de um campeoanto regular e com a estréia do capacete novo, Vitória com recorde da pista!!! Para quem é supersticioso é um prato cheio!
Fim da primeira rodada, e já tem bateria indo para pista novamente. Os quatro últimos colocados da segunda bateria, foram para a Bateria B, e sendo assim, voltavam para pista imediatamente. Pior para Addison, que completamente fora de forma, penou para tomar a quadriculada em último. Nem tirou o capacete e já pulou dentro do seu kart novamente. Conjuntos formados em novo sorteio e qualifing para todo mundo. Com o traçado invertido o mais rápido foi Nadaes pilotando o kart 2, e em segundo ficou Fabinho com o kart 8, seguido por Lucas Motta com o kart 7. Fabinho empurrou Nadaes durante as primeiras voltas e eles se distanciaram dos demais. Lucas se manteve a média distância, e não incomodava e nem era incomodado. Bob Jansley que ficou com o canha 1, não tinha bom desempenho e se a culpa era do kart ou não, ninguém queria saber. Pilha nele na hora que sair da pista. A disputa entre Fabinho e Nadaes parece que começou quando eles perceberam que ninguém chegaria mais para a festa. Fabinho fez a ultrapassagem na entrada da chincane que leva ao arco da vitória. Contornou melhor o 180 da oficina, acelerou certinho e mergulhou. A partir dali, abria de um a dois kart de Nadaes, o suficiente para que ele não tentasse uma nova ultrapassagem. Assim foram até o final com Lucas fechando o pódio da terceira bateria.
Os quatro primeiros colocados das duas primeiras baterias voltavam para as pistas. Mais uma vez peguei o Canha 1. Será que era Bob Jansley, ou será que era o kart que não estavam redendo no traçado invertido? No sorteio FJ e Tubino invertem o kart em relação a primeira bateria (K8 e K7) e é deles a dobradinha no qualifing, exatamente nesta ordem. Fiquei com a terceira posição e com Igor Mauro babando atrás de mim. Na largada, malandragem ou catimba, como preferirem, FJ acelera, freia e volta a acelerar. Com isso, todos ficam, se embolam e ele contorna o primeiro 180 com tranquilidade. O mesmo já não pode se dizer da minha largada. Mais leve que Tubino, chego forte para o contorno da primeira curva, tiro de lado, mas prevendo um strike, freio forte demais, tentando evitar o choque e acabo ficando nos pneus. Caio pra último e com muita desvantagem. Na frente FJ vira rápido e constante. Igor tbm fica pelo caminho, assim como Tubino, mas eles negociam ultrapassagens mais rápido e voltam para frente. Igor depois de cair para sétimo, termina em segundo com uma excelente corrida de recuperação. O diabo da tasmania, faz ultrapassagens em lugares não imagináveis e não perde tempo em colocar o bico do seu kart em espaços mínimos. Tubino termina em quarto, após fazer uma ultrapassagem duvidosa em Felipe Piatgorsky. Após a ultrapassagem, Piat ficou espetado nos pneus e como estava terminando a corrida, preferiu abandonar. Na minha tentativa de recuperação, achei Orlando Afonso pelo caminho. Tentei algumas vezes a ultrapassagem até que consegui, mas já tinha perdido muito tempo. Foi uma ultrapassagem muito dura. Fui a caça do Arqui, mas quando percebi que não ia conseguir chegar nele, resolvi devolver a posição para Orlando. Terminamos em 6o e 7o, respectivamente Orlando e Hebert. Arqui ficou com o 5o lugar. e Fechando a contagem Henning ficou 3o.
Após as 4 baterias, das duas etapas da primeira rodada (até eu as vezes me confundo), após 6 pilotos com tempos abaixo do recorde anterior da pista, após o show...
... o campeoanto ficou assim:
Viram? Não escrevo sobre futebol, no máximo um parágrafo comparativo.
Até o próximo jogo do Santos,
Até o próximo "Armereition" dos meninos do KART GP,
Até as pistas!
O diogo Motta é gato!!!!
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