sexta-feira, 25 de junho de 2010

Troca de Marchas Especial - Match Race - TKB - Junho de 2010


1a Marcha - A competição: Quando o piloto entra na pista, ele sabe quem é o seu adversário. Ambos são pesados e igualasse o peso do mais leve em relação ao pesado. Exemplo: Hebert Sampaio 80kg x Gustavo Labanca 100kg. Tive que colocar 20kg extra (lastro) no kart. Andamos 5 min, paramos, invertemos os karts e andamos mais 5 minutos. Somasse as melhores voltas de cada piloto por kart. O menor tempo indica o vencedor. A diferença de tempo é o saldo.

2a Marcha - Primeira Fase: Os destaques foram os vencedores dos 3 confrontos sem ter ocorrido WO. Estes foram: Pedro Ivo no Grupo B e José da Matta no Grupo H. Os outros vencedores de grupos foram: A- Hebert Sampaio, C- Thiago Amorim, D- Flavinho Costa, E- Humberto Rubin, F- Alexandre Odo, G- Filipe Jorge. Os segundos colocados foram: Gustavo Labanca, Leandro Ahmed, João Tubino, Fernando Netto, Ricardo Simonsen, Ivan Salgado, Rafael Franco e Renato Vidal.

3a Marcha - Oitavas de finais: Hebert Sampaio (quem lhes escreve) venceu Leandro Ahmed por 23 cetésimos, Thiago Amorin venceu Fernando Netto por 82 cent, Pedro Ivo perdeu para Gustavo Labanca por 35, Flavinho Costa desbancou o favorito João Tubino por 1 décimo, Rubin usou 48Kg de lastro para vencer Ivan Salgado por 4,4 décimos, Filipe Jorge venceu apertado Renato Vidal por 9 centésimos, Alexandre Odo perdeu por 5,2 décimos para Ricardo Simonsen e José da Matta passou por Rafael Franco por 3,2 cetésimos.

4a Marcha - Quartas de finais: Apenas oito pilotos na briga e os combates ficam cada vez mais tensos. Thiago Amorim fez mais uma vítima. E venceu quem lhes escreve por 43 cetésimos. Flavinho também venceu com certa facilidade Gustavo Labanca por 34 centésimos. Ricardo Simonsen venceu José da Matta pelo apertado placar de 11 centésimos. E o duelo mais esperado das quartas de finais terminou com a Vitória de Humberto Rubin por 4 caminhões de cetésimos, no dono da pista, Filipe Jorge!

5a Marcha - Finais: Neste tipo de disputa não existem semi-finais. Os quatro semi-finalistas são encaminhados direto as finais. Os quatro contra os quatro. 5 minutos em cada kart lastreando pelo mais pesado. No Caso Thiago Amorim com 109Kg. Amorim desde o início tomou conta da cena e não deu chances a seus adversários. Colocou 1 décimo por kart no segundo colocado. Este sim foi emocionante. Simonsen deu sinais de cansaço e praticamente abandonou a final. Já Rubin e Flavinho travaram uma disputa emocionante e Rubin levou a melhor por apenas 1 cetésimo de diferença. Andar em quatro karts diferentes e depois de 20 minutos de batalha ter uma diferença de apenas 1 centésimo. Impressionante.

6a Marcha - O campeão: Parabéns aos podiolantes! Simonsen, Flavinho e Rubin (4o, 3o e 2o respectivamente). E um parabéns especial a Thiago Amorim, que além de ter organizado o evento de forma imparcial, idonea... acelerou muito e é o único que pode fazer a pergunta que não quer calar:

"-QUAL A DESCULPA AGORA?"

Até as pistas!!!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

KART RIDERS - AMIZADE EM ALTA VELOCIDADE - Volta Redonda - 06/06/2010

Mais uma vez Volta Redonda!

O kartódromo é bonito, a pista é legal e os karts são de 13Hp; ponto!

Acaba aí o retrospecto positivo do lado indoor do Kartódromo. A comida só e boa quando se está com muita fome, os procedimentos de pagamento são enrolados, o lugar é longe pra caralho e os mecânicos tem muita boa vontade.

Junta tudo isso com o fato dos karts não terem freio e ...

Tá ficando chato... Sério. Tá dando desânimo, só de pensar, em ir para lá.

Os malditos freios. Acho que de tudo é o que mais me aborrece! E não porque efetivamente os karts não tem freio.

Alguém aqui nunca andou de kart na vida? Será que aqui ninguém sabe que kart indoor, além de saber pilotar, depende de sorte? Pois é! Acho que não... Custa frear um pouco antes e não passar reto, fazendo dos karts a frente de boliche? Custa não frear o seu kart na traseira ou lateral dos outros?

Será que vai ser difícil fazer uma corrida bonita, plástica, agradável de se ver? Se for para ser do jeito que está, que pelo menos façam como Eu e Diogo na primeira etapa. Um deu uma porrada e ultrapassou, o outro devolveu na mesma volta e tomou o troco de novo em seguida. Na saída de pista os dois chegaram um pro outro e disseram, -"passei na porrada mesmo!" -"Devolvi a porrada sim, não tenho sangue de barata!" Um puxão de orelha da organização e nos abraçamos antes de ir embora. Tranquilamente, damos boas risadas sempre que estamos juntos. Nunca ninguém ouviu eu e Diogo falando daquele episódio novamente.

Quem sobreviveu e chegou a ser um podiolante nesta etapa, parabéns.

Não tenho nada para comentar das corridas. Se a KR-3 queimou a minha língua, ótimo! Fico feliz por pelo menos uma categoria ter feito uma corrida limpa. Mas infelizmente, se isso aconteceu, eu não vi. A Dutra era longa e eu precisava voltar para casa!

Espero ter coisas boas para escrever da próxima etapa, neste domingo dia 27/06/2010, no Top Kart Barra.

Até as pistas

Desafio Kart GP - Volta Redonda - 30/05/2010

Tem um termo novo, que tenho ouvido de muitas pessoas ligadas ao kart indoor, ou kart amador, que é o sinônimo para o que a maioria chama de grupos, campeonatos, associação. Chama-se: LIGA. Eu gostei. Vou fazer pegar!

Uma LIGA que dizem reunir os melhores pilotos de kart indoor do Rio de Janeiro, não atoa muitos pilotam profissionalmente e até fora do Brasil. O currículo deles já escrevi no post anterior, o da etapa de estréia.

Uma LIGA que a maior motivação da maioria, é competir com pilotos acima da média. Uma LIGA que faz suas baterias a cada dois meses, exatamente para criar expectativa, ansiedade. O gosto de estar na pista para um bom embate. A disputa acirrada, palmo-a-palmo de asfalto, as vezes de zebra, grama, terra... Mas que no fim todos se cumprimentam e se respeitam, pois sabem da qualidade do oponente.

Mas no último dia 30, a quase 30 dias atrás, 7 pilotos, por mais variados motivos desfalcaram o que foi uma etapa acima da média, como que se espera destes pilotos.

Com tantas faltas, ficou a dúvida para saber se dividíamos os pilotos de acordo com a classificação em Bateria A e B, como manda o regulamento, ou se usávamos o bom senso para dividir os pilotos presentes igualmente. Valeu o regulamento, já que não houve censo comum.

Com isso a bateria B entrava com menos pilotos que a bateria A, e na segunda rodada, provavelmete entraria vazia.

Karts sorteados e não tínhamos noção de qual era canha ou rolimã. Usaríamos a frota nova, os bonitinhos F13. Minha mãe, Dna Angela, já dizia: "beleza não põe mesa". Motores de 13Hp, ligeiramente preparados e com um escapamento que melhora o desempenho. No final, juravam de pé junto que chegaria a 15Hp.

Na primeira acelerada não se percebe nada de diferente. Aliás, tudo igual. Como sempre karts sem freio em Volta Redonda.

Fiz a pole, seguido de Igor... e não adianta perguntar quem mais. Só tem fera. Igor fez o qualifing perto de mim, e sabíamos que estávamos rápido. Ele faz sinal para irmos embora. Típico: "vamos sumir do pelotão e depois a gente briga". Recado entendido, mas o que eu não contava, era de o fiscal passar na minha frente, e eu acompanhar com os olhos ele saindo da pista. Assim que ele saiu da pista o sinal vermelho se apagou e simplesmente, não vi a largada. Fui ultrapassado por quase todo pelotão. Fechei a primeira volta brigando pela lanterna.

Fui me livrando do tráfego aos poucos, já que meu kart era assustador de bom, a nave enterprise... E lá na frente tinha: Igor, Felipe Piatgorsky, Orlando Afonso, Filipe Jorge e Daniel Barberini, o Arqui! Barbera, como muitos o chamam, estava na bateria B, e não se importava com minha chegada, muito pelo contrário, tirou o pé no meio da reta, deixou eu passar e veio no embalo.

No final da bateria, cheguei no pelotão dianteiro e vi Orlando voando por cima da zebra e tirando as quatro rodas do chão, na tentativa de ultrapassar Igor, que nesta altura do campeoanto era segundo, com Piat liderando com uns 3 segundos de folga. Antes desta decolagem de Orlando, eu havia dado um toque involuntário em Filipe Jorge, mas imediatamente devolvi a posição. Perdemos um pouco de tempo com o toque e o Fair Play, mas acabamos chegando de novo, após a aterrisagem de O. Afonso. Fizemos a volta os quatro muito próximos. No miolo todo mundo por dentro, defendendo e o único que fazia um traçado diferente, era eu, vide que ninguém me atacava.

Na última curva da última volta, Igor faz por dentro fechado o grampo para direita, Orlando freia atrás e Filipe Jorge fecha o trem. Eu que não tinha nada a perder, faço o traçado normal e freando "mais dentro", e ao invés de contornar na zebra, uso a parte externa do kart de Igor para fazer a curva. Esperei o toque lateral, e jé me preparava para subir no barrando, mas Igor foi limpo. Deixou espaço para o meu kart ficar na pista e fomos lado a lado até a bandeirada. Eu pela esquerda, Igor no centro e Filipe Jorge na direita. Fechei em segundo com Igor em terceiro e FJ em quarto. Menos de um décimo entre o segundo e o quarto colocado. Orlando acabou ficando em quinto, com Piat festejando muito sua segunda vitória.

Na bateria B, Arqui levou a melhor sobre Diogo, que ficou em segundo com Guiga em terceiro.

E o que todos previam aconteceu. Na segunda rodada, de novo, todos juntos na pista, pelo menos essa decisão serviu para amenizar os atrasos criados pelo clube dos 13. Como são enrolados! Mas voltando ao Kart GP, eram 9 pilotos da bateria A, contra apenas 3 da Bateria B. Isso quer dizer que o piloto que correr a B, simplesmente garante um pódio ao entrar na pista.

Diogo era da B, mas disputou até o final com o pessoal da A. Wario, rápido, mas maluco, infernizou a vida de Filipe Jorge, Fabinho Konrad e Rafael Henning. Já estava garantido o primeiro lugar, bastava ficar comboiando a galera da A, mas ele queira mais. Queria vencer a bateria "geral", o que não lhe daria bonus algum. Ultrapassagem forçada em Filipe Jorge, que passava a ficar ameaçado por Fabinho. Filipe devolve imediatamente a ultrapassagem, no final da volta seguinte. E segue para sua segunda vitória. Piat, Arqui, Eu e Orlando, fomos nos embolando. Arqui abriu no finalzinho e garantiu o quarto lugar. Consegui ultrapassar Orlando e Piat e terminei em quinto. Riardo Filé ficou com a segunda posição na bateria B, seguido de muito longe por Guiga, abordo de um rolimã sem rodas. Igor trocou de kart duas vezes para tentar terminar a corrida, e até na contra mão andou. Mas se lembrou que o traçado era invertido antes de causar um acidente.

Nadaes... tadinho do Nadaes. Deveria ser indenizado. Foi até Volta Redonda e andou de melancia. Isso mesmo. Se sentasse numa melancia, andava mais rápido que naquele kart. E só não escrevo que era uma abacaxi, para não piorar as coisas. Além de ruim o kart, ter que ficar sentado no espinho? Fala sério.

As corridas foram boas, mas o primeiro ano da LIGA também serve para mostrar que temos que aprender com os erros. Uma divisão mais coerente é fundamental para o próximo ano. Faltas, qdo possível, devem ser avisadas. É difícil planejar e ter respeito do kartódromo, quando marcamos 40 locações e só pagamos por 26. Perdemos credibilidade junto a eles. E até para reclamar dos karts, que não tinham 15Hp e tomavam tempo da frota de 13, fica difícil.

Veremos como será no Point kart, no próximo dia 08/07. Que a não simpatia por uma determinada pista ou mal estar causado no passado fique para trás, e que possamos respeitar os companheiros de LIGA, que vão aparecer e fazer com que o KART GP seja o melhor do RJ, não só pelos nomes inscritos, mas sim pelo contexto de organização, assiduidade, fair play e amizade...

Para a próxima etapa teremos um novo integrate ao grupo: Rodrigo Araújo! Excelente piloto, atual vice-líder do BV... Seja bem-vindo Rodrigo...

Até as pistas.

sábado, 5 de junho de 2010

KART RIDERS - AMIZADE EM ALTA VELOCIDADE - Point Kart - 16/05/2010

Assisti as corridas da etapa do Point da Pilotaiada de um prisma diferente, tomando conta das paradas obrigatórias dos pilotos. Isso me obrigou a ficar disperso da maioria dos lances de pista, vide que estava sempre vigiando a entrada de algum piloto, e depois que todos já haviam parado, a corrida ficava monótona, já que ponto de ultrapassagem só se inventar... e na marra... na boa, não passa.

Foram 3 corridas antes das minhas e não lembro mais da ordem de entrada. Como fiquei muito tempo sem escrever, é provável que esqueça alguns lances, mas vcs, por favor, me ajudem deixando como comentários.


KR-3: Galhardi mais uma vez sobrou, mas a entrada de Raphael Neves, pelo menos nas pistas de cimento, mostrou que Galhardi vai ter companhia. Raphael foi rápido no qualifing, fez a parada obrigatória tranquilo e garantiu um excelente segundo lugar. Marcos Dias fechou o pódio, mas por pouco não perdeu a posição para Digão Ferreira. Digão ao chegar no bolo, fez a sua parada e voltou para pista muito constante, com a briga a sua frente foi herdando posições. Se para um pouco antes, chegava ao pódio. De qq forma, pelo peso que carrega acima do mínimo da sua categoria, andou muito bem. Parabéns aos "podiolantes" (mais uma palavra inventada pelo blog, vou começar a cobrar autoria) e ao Digão, quarto lugar honrado!

KR-2: Jorge Teixeira! Esse foi o nome da KR-2. Ele sabe disso, tanto que me cobrou este post. E tinha razão para tal. Hat Trick da categoria. Pole, MV e Punho Cerrado, Quadriculada e Champagne. Fez a pole, foi abrindo volta a volta, fez a parada obrigatória tranquilo... Tranquilo? Mais ou menos. Fica o toque camarada: -precisa marcar seu oponente direto. Quando fez a parada obrigatória, achou que Wilson Oliveira, o vovô garoto, já tinha feito a sua parada tbm, e isso o colocava em posição de check na volta do "box". Não foi bem assim. Wilson não tinha parado e sua vantagem era tão confortável, que mesmo antes da parada de seu oponente, vc fez a sua e ainda voltou em primeiro. Em terceiro ficou Fábio Cabral, que se aproveitou de Bruno Almeida segurando todo mundo e carimbou o último lugar do pódio.

KR-1B: Uma corrida que parecia encaminhar para uma vitória tranquila de Gabizo. Fez a Pole, logo garantiu a melhor volta e vinha sossegado na liderança. Até chegar nos retardatários e encontrar um tanque de guerra no meio da rua. Aza não viu, fez o traçado normal. Gabizo vinha rápido, a bandeira azul ja havia sido mostrada. Ele mergulhou achando que Aza ia aliviar e ficou na pilastra. Bob Duarte passou e foi embora. Gabizo se recuperou e chegou em Duarte. Armou o bote, fez a parada obrigatória. Duarte percebeu e fez a sua em seguida. Sairam do jeito que entraram. Gabizo ainda tentou a ultrapassagem nas últimas voltas, mas devolveu... Fair Play total. Está difícil de ver isso na KR1... Agradeça Bob Duarte, Agradeça ao Gabizo. Em terceiro Bob Jansley fez uma corrida tensa, com um kart que não tinha condições de vencer, se aproveitou de situações de corrida, fez sua parada obrigatória cedo e depois trancou a rua na frente do excelente piloto Júlio Lenzi. Olho nele!!!

KR-1A: Rubin pole!!! Para a corrida o canha 9. Arqui em segundo, para a corrida o rolimã 10. Conclusão? Primeiro lugar definido na primeira curva. Quando Rubin veio para fechar a primeira volta, já havia aberto meia reta. Albudane parou logo, Max logo em seguida. Henning arremessou o kart para cima de Arqui e passou. Dura ou forçada? Na minha opinião, naquele traçado, forçada. Foi embora e ficou em segundo. Fiquei atrás de Arqui e mesmo com um kart muito melhor, não havia chance de ultrapassar. Albudane e Max vieram de trás abrindo caminho, já que ficaram presos no pelotão de trás. Vários pilotos reclamando no final. Já que Arqui não parava, fiz a minha parada e ganhei apenas a posição dele. Rubin em primeiro, Henning em segundo e Max, que ultrapassou Albudane na parabólica, em terceiro, merecia um stop and go, pois fez Albudane andar de lado. Forçou com um toque na traseira... quase que Albudane perde a posição para mim também.

Vou sugerir acabar com as paradas obrigatórias. Para que ter as paradas, se frear no kart da frente vale?

"Ahhhh, mas só assim passa no indoor". Falarão os mais aguerridos. E eu digo: "Então não passa. Classifica melhor, usa a parada estratégica, que foi criada para isso, ganha as posições que puder e só passa em um erro do adversário. Não precisa se conformar, mas fazer desta maneira só causa mau-estar."

E escrevo isso depois de nossa corrida em Volta Redonda. No próximo post tem mais.

Até as pistas!