sexta-feira, 5 de agosto de 2011

IKWC 2011

Saudades do Blog. Mas sem insônias, sem textos. Mas, aproveitando 10h dentro de um avião, nada melhor que escrever um pouco.

Em breves palavras o resumo da Viagem ao IKWC...

Tudo estava previsto. Férias marcadas, dinheiro guardado, patrocínio em vista. Mas... uma troca de emprego mudaria tudo.

As férias foram pro espaço, a inscrição vendida e a vontade de participar novamente do IKWC adiada para 2012.

3 meses depois de ter trocado de emprego e 1 mês antes da seletiva Velopark, troquei novamente. Mas desta vez negociando uma possível “pequena pausa trabalhista” para poder garantir participação no IKWC.

Neste instante já estava inscrito na seletiva.

E a vaga parecia me perseguir. Fico sabendo que a minha vaga havia sido comprada pelo Velopark. Eles queriam levar o melhor piloto ao IKWC. Não necessariamente seria o melhor piloto, vide que o regulamento era tosco, mas levaria um representante.

Como eu gosto deste tipo de torneio, estava eu inscrito, sem maiores ambições e apenas querendo fazer bonito. Liguei pro meu amigo Sandro, também piloto, fiz reserva no seu apartamento para 3 dias e me mandei para Porto Alegre.

Comecei com o pé direito. Larguei de 10º (não havia qualifing, era sorteio) e venci, com direito a ultrapassar dois caras de uma vez só para assumir a liderança. Na segunda largava de décimo novamente e fiz um quarto lugar. Eram 20 no grid. Na terceira bateria larguei de segundo, mas não contava de rodar sozinho depois de passar na lama deixada por outro kart, ao sair da pista. Fechei a participação sem ir as semi-finais da seletiva e vi o IKWC longe novamente.

Eis que surge a pizza do aniversário do Jotinha, nosso querido e humilde amigo, Filipe Jorge. Papo vai, papo vem, chopp vai, chopp vem e Jota me convence a ir. Diz que conseguiria passagens baratas, hotel, inscrição. E no auge dos chopps, me convence a ir.

Primeiro passo providenciar passaporte, faltam apenas 20 dias para o embarque. No site da Polícia Federal nada se fazia antes de 3 meses. Mas nada como um bom despachante para desenrolar burocracia alheia.

Providenciado o tão sonhado documento de viagem, Jotinha comprou as passagens, Poul me indicou o Ricardo Simonsem que havia acabado de desistir da viagem e pra mim restou fazer as malas.

Atravessar o Atlântico, descer em Amsterdam, se perder tentado chegar na Alemanha, conhecer o Michael Schumacher Kart Center, parar para comer pizza numa boate GLS com todos os amigos do kart e dar PT em cada um que ousou levantar um shot na minha frente, treinar que nem um tarado e perceber que não adiantaria nada (os gringos treinavam naquela pista a meses, impossível em um dia querer chegar no nível deles), fazer a estratégia da Copa das Nações para a Equipe KartGp / Kart Guapi, tomar um tombo feio pra caralho, arrebentar o queixo e torcer o cotovelo, guiar com muita dor por causa do cotovelo machucado, avisar que o traçado outdoor era perigoso e só te darem ouvido depois de uma acidente generalizado, ser parado pela polícia 3 vezes, aprender que numa speed-way a direção correta é sempre em frente...

Será que esqueci de muita coisa? Claro, impossível citar todos os nomes e todas as bagunças...

Ahhh as corridas? O Kenny Geldoff é o cara! Sobrou...

Coisas que vc precisa saber se um dia se meter a fazer uma viagem dessa também.

  1. No melhor estilo Indiana Jones: Não importa onde esteja, aprenda o dialeto local.
  2. Amsterdam só tem maluco e bicicleta pra caralho.
  3. Aachem e Eupen nunca vão me esquecer.
  4. Paris é bonito, mas o Rio é muito mais.
  5. Galeão e Guarulhos são primeiro mundo perto do inferno que é o Charles de Gaulle.
  6. Sempre mantenha na mala: um amigo rápido, um consumista e um cagão! Vlw Jota, Luir e Thiagão! Hahahhaha
Até as pistas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário