Uma etapa para lá de divertida. Apereci no Kartódromo apenas para matar a saudade do barulho, da fumaça e dos amigos.
Para minha surpresa também tinha etapa do RKC e mais amigos se empilhavam no muro para assistir as corridas. O RKC estava saindo da pista e se despedindo do PointKart com a bateria Super A. Muitas feras na pista. Meus amigos: Pimpolho Faulhaber, André Lima, Fabinho Konrad, Giovani Filho... Muita disputa, muitas ultrapassagens e Pimpolho Faulheber feliz da vida com mais uma vitória!
Os Speeds chagavam aos poucos, e eu com água na boca pq não podia correr. Depois que tive alta, ainda me sobraram muitas dores, pricipalmente no braço esquerdo, devido ao acesso colocado para entrada de soro e antibiótico direto na veia.
Com a bronze na pista me divirto com o falastrão Matheus. Fala demais, anda de menos... Mas sempre belisca uma medalha. Desta vez com muita festa fez um excelente terceiro lugar. Motivo de orgulho para ele mesmo e para o Tio Marcelo Mendes (este acelera forte). Em segundo chegou Waldecy e em primeiríssimo lugar, chegou o Fininho... Ary Aguiar... e a campanha da galera continua... Ary na prata, já!!!
Na prata não vi muito... Estava pagando a minha bateria... é isso mesmo, não resisti, não tinha levado material, não tinha treinado, nunca tinha andado naquele traçado, mas novamente, não resisti. Pra pista eu fui e com um braço só, já que no esquerdo ainda sentia muitas dores... Antes disso vi Nilson Marques abandonar a prova, e sinceramente, não vi o lance. Pelo que lembro tomou uma espremida na largada. Deixa rolar e parte pra dentro deles, meu velho... É assim mesmo. Reclamar e sair da prova, só te deixa mais stressado...
O resultado ficou assim:
1- Diego Campos
2- Marcus Silveira
3- Marco Aurélio
Hora de ir pra pista. Não levava a menor fé no meu desempenho. E não era pra menos, ia pilotar pela primeira vez usando um braço só. No qualifing não sabia nem qual seria a melhor maneira de segurar no volante. E assim fui eu. Fazendo as tomadas de curvas bem lentas e tentando não perder a traseira do kart em momento nenhum. No início com a pista suja e fria, foi excelente, desta maneira ainda fiquei na pole por algumas voltas. No entanto quanto a pista melhorou um pouquinho, era necessário os dois braços, e aí eu já não conseguia virar mais tempo. Classifiquei em quinto e sabia que naquela pista haviam 3 pontos de ultrapassagens, desde que os adversários dessem um pequeno deslize para fora do trilho.
Na tres primeiras posições dois adversários de peso: Marcelo Mendes e Claydson Aquino. E outro muito leve: Augusto Mota. Já o quarto colocado eu não lembro quem era. Se não me engano Daniel Lepesteur. Logo na largada tirei proveito de ser mais leve que Daniel e ultrapassei, até com certa facilidade. As primeiras voltas foram muito boas, enquanto os dois bolotas tomavam um sufoco do mosquitinho, fui me adaptando cada vez mais a situação de correr segurando o volante com apenas uma das mãos.
Na saída da inclinada, logo na segunda volta, Marcelo Mendes fez a curva bem lento, Claydson se posicionou imediatamente atrás, assim como Augusto e deixaram um corredor enorme a direita, pelo lado de dentro. Aí foi só frear mais forte, tocar de lado em Augusto e ganhar o terceiro lugar.
Na volta seguinte Marcelo repetiu a manobra, e eu tbm, só que desta vez para ganhar o segundo lugar de Claydson Aquino. E alguém me pergunta: -tudo isso com um braço só? Sim. Com um braço só. O outro ficava apoiado na minha barriga como se tivesse utilizando uma tipóia.
Mais uma volta e Marcelo entra na reta espalhando, coloco de lado e vou ganhar a posição no final da reta, mas acabo sendo tocado por Marcelo (não pareceu ser proposital), toco tbm nos pneus do lado esquerdo, e sem a firmeza dos dois braços, acabo rodando. Vejo todo o pelotão me ultrapassar. Não fiquei nem um pouco acanhado e sabendo que estava no início, parti para a recuperação. Ultrapassei quase todos os adversários novamente, quase todos no mesmo local, a saída da inclinada... algumas ultrapassagens, admito, mais duras. Algumas com parte do meu kart, por baixo do acrílico, mas todas limpas. Tomei um chega pra lá na entrada da reta, e ao contrário de alguns, né Nilson?, não reclamei e voltei a atormentar o meu adversário, até conseguir a ultrapassagem novamente.
No final estava andando com os dois braços na entrada da parabólica. O sangue esquentou e o braço direito não suportava mais fazer aquela inclinação de 30graus sozinho.
Cheguei em terceiro, mas tão junto do quarto, tão junto do quarto, que empatamos no cronômetro. O desempate pelo critério do computador foi a melhor volta, que foi minha. A organização com extremo bom senso decidiu dar o terceiro lugar aos dois pilotos. No final Marcelo Mendes ganhou com Claydson em segundo e rezando para não ter mais duas voltas. Eu estava nos calcanhares dos dois novamente!!!
Até as pistas.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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