Pensem em kart. Agora pensem no que a pilotaiada mais precisa para ter bom desempenho. Uma das principais coisas é a aderência. Tendo aderência meio caminho rumo a uma boa corrida!
Correr no óleo é muito bom! Óleo, aderência? Sim. Calma pilotaiada, nem sempre são só vcs que leem o blog. Vamos explicar pra galera do muro tbm.
Anotem a receita:
Ingredientes
1-Uma pista de cimento
2-Dois litros de óleo
Maneira de preparo:
Espalhe os dois litros de óleo de maneira bem distribuída pela pista. Arrume a maior quantidade de pilotos malucos possível. Coloque cada um dentro de um kart, e solte estes loucos na pista.
O resultado são vinte minutos de óleo fresco na pista em uma condição de dirigibilidade quase nula, em que a pilotaiada anda muito acima do tempo normal de volta. Alguns rodam, passam reto, batem nos outros, mas é o momento em que mais temos ultrapassagens...
Mais vinte minutos de pura adrenalina com uma condição extrema. A pista com uma aderência muito superior ao normal. Onde vc faz a pista toda de pé fundo no acelerador. A resistência do piloto colocada a prova, já que o kart fica muito, mas muito "duro".
E para terminar, com pilotos e karts no bagaço, mais vinte minutos com a pista voltando a aderência normal... quem consegue andar rápido nestas 3 fases diferentes, normalmente vence...
Mas uma corrida de kart não é feita só do piloto. Aliás, é corrida de kart... Se fosse de pilotos, estaríamos todos nós disputando com o Bolt.
O grid é feito por sorteio. E com vários favoritos com muita sorte e vc em um dia nada inspirado, fica difícil. No sorteio fui largar em último. Com Ricardo Filé, Pedro Ricardo, Humberto Rubin e Giovanni Pimpolho todos do meio do grid pra frente. Sendo Filé e Pedro em primeiro e segundo, respectivamente.
Dada a largada era difícil prever alguma coisa, mas consegui chegar a terceira colocação, ainda nas primeiras voltas do óleo fresco. Consegui ultrapassar Rubin, após ele passar reto na primeira curva a esquerda depois da parabólica. E por último ultrapassei Giovanni Pimpolho na curva da oficina.
Sendo que depois de tudo isso, Filé e Pedro já estavam longe, mas muito longe. Precisa ser rápido, pois sabia que se tomasse volta deles, acabaria qq esperança de vitória. Começo a virar rápido e fico na batida dos líderes. O que eu não esperava era encontrar Rubin como retardatário. E o que eu menos esperava era dificuldade para ultrapassar Rubin. Humberto é um cara acostumado a andar na frente. Sabe o que é ser líder e o quanto um retardatário pode arruinar a corrida de um líder.
Rubin parecia ignorar as bandeiras azuis, comecei a andar muito mais lento e Filé não demorou para chegar nos dois. Para colocar mais uma volta em Rubin e a primeira em mim. Olhei para trás, sabia que era o líder. Estacionei o kart, até pq Pedro vinha muito perto, e por mais que quisesse ainda brigar com eles, não podia interferir no resultado.
Tomei volta dos dois líderes, e ainda perdi mais umas cincos voltas atrás de Rubin, foram umas 10 no total. Bandeira de advertência e nada, foi qdo o diretor de prova pegou a bandeira de stop-and-go. Não deu tempo de mostrar a Rubin, quem fez ele me dar passagem foi sua Esposa Andréia, que do muro fez sinal, gesticulou e gritou. Finalmente eu conseguia a ultrapassagem.
Com a pista já com óleo seco e com os karts grudados no chão, o que me restava era ser rápido e tentar alcançar os dois líderes e ver se alguma coisa acontecia. A corrida só acaba na quadriculada.
Lá na frente Filé e Pedro se alternavam na ponta e faziam um duelo a parte. Trocaram de posições muitas vezes, até que Filé, tardiamente na minha opinião, começou a defender. Eles já tinham uma volta em todos os oponentes e quem tomasse esta decisão primeiro ganhava a corrida. Ou pelos menos dava um excelente passo para isso.
Com Filé um pouco mais lento e Pedro preso no seu ritmo, começo a me recuperar e a chegar nos líderes. Sabia que tinha uma volta de desvantagem. Precisava chegar, ultrapassar os dois, andar tudo de novo e chegar novamente. Era difícil.
Chegar eu cheguei e virei um espectador de luxo da briga dos dois. Comecei a virar no ritmo deles e tentei ainda dar o bote para cima do Pedro, que esqueceu que tinha uma volta de vantagem e começou a defender sua posição desnecessáriamente.
Tentei ir por fora e aproveitar um restinho de óleo na curva norte, mas já não dava. Tirei o pé e administrei a vantagem para Giavanni Pimpolho que tentou chegar no final, veio rápido, mas não deu.
Pódio para:
1- Ricardo Filé.
2- Pedro Ricardo.
3- Hebert Sampaio.
Gatorade merecido para a galera na saída de pista. Muita confraternização e saudações a todos.
Todos que terminaram são vitoriosos, não atoa recebem uma medalha de participação.
Último evento do ano e até as pistas em 2010...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Mandou bem... Mas depois de tomar uma volta é quase impossível conseguir retomar. O principal problema é que se você passar o líder vai passar a tomar bandeira azul... rsrs
ResponderExcluir