segunda-feira, 3 de maio de 2010

ENDURANCE GRANJA VIANA - 25/04 - 1a ETAPA 2010

Como uma prévia para as 500mi de Kart Indoor, o endurance do KGV acontece no decorrer do ano em 3 etapas. O formato parecido com as 500mi, atrai grande número de competidores. Sem falar no prêmio para o vencedor, que é o abono do valor de inscrição da própria 500mi.

O formato semelhante serve como treino para as equipes executarem paradas para troca de kart e estratégias de pista. Mas se existem os prós, também existe o outro lado da balança. A inscrição do Endurance fica do lado "contra", enfraquecendo a competição em relação ao nível técnico. De acordo com o regulamento uma equipe pode ter de 2 a 10 participantes. Isso significa dividir em muitas partes o valor de inscrição, o que barateia muito o valor final. Se contarmos que 90% das equipes são da cidade de SP, portanto, não teem maiores despesas com translado e hotel, a atração fica ainda maior. Agora imaginem um monte de bate-bates, que não conseguem fazer um curva sequer, mas hiper-empolgados, porque sobram no meio da galera de trabalho. Isso não da muito certo, chego a dizer que tinham equipes levando uma volta a cada 8, talvez 10 voltas.

E eram muitos assim!

Mas tirando os quebra-molas, a primeira etapa foi muita divertida. Acelerar de novo na Granja é sempre muito bom. O traçado utilizado na primeira etapa do Endurance foi o mesmo do Torneio de Verão. Para a galera que vem de fora, isso ajuda bastante. E em nossa equipe certamente quem mais conhecia a pista era Rafael Henning. Campeão Brasileiro, torneio de verão e de inverno. Sem falar no vice-campeoanto das 500mi Indoor de 2009 e a participação das 500mi profissionais.

Henning foi para o qualifing e ficamos eu e Arqui-Barberini na expectativa da posição de largada. No meio de um tráfego muito intenso, logo na primeira volta nosso kart apareceu em sexto, mas depois Rafael continuou andando no tráfego e tendo que se desvencilhar de karts mais lentos.
No final terminamos em 25o de 32 karts. A posição não era boa, mas não tínhamos certeza se era o kart, ou se o qualifing ruim foi em função do tráfego.

Henning largou bem, ganhou algumas posições, mas logo em seguida percebemos que seu ritmo era muito pior que o dos líderes. Não evoluímos muito, mas por outro lado não perdíamos. Ganhamos poucas posições. De repente Henning começa a virar cerca de 0,5seg mais rápido. Não entendemos a princípio e deduzimos que ele tinha achado o jeito do kart. E passou a ser constante neste tempo. Não andava no décimo dos líderes, mas virava mais rápido que quase todos a nossa frente.

Hora da troca, hora de ir para a pista. Fizemos uma troca de piloto/kart muito ruim. Não estávamos acostumos com o esquema de trocas e tudo que remamos na pista foi perdido boa parte na troca. As equipes faziam as voltas da troca em cerca de 1:20 e a nossa troca foi em 1:30. Não lembro em que posição entrei na pista, e se não estava com um canha, tbm não estava com um rolimã nas mãos. Fiz boas ultrapassagens, seja em retardatários ou valendo posições e fui ultrapassado apenas duas vezes. O problema é que eram os líderes. Estavam muito rápidos, não conseguia nem de perto acompanhar.

Arqui foi para a pista e novamente uma troca ruim. Mesmo assim subíamos e já figurávamos entre os 12 primeiros, mas com as trocas ruins, não conseguíamos chegar nos líderes nunca. Chego a dizer que de trocas, perdemos cerca de uma volta. Barberini fez uma excelente passagem de pista e nos mantemos na média, entre 11o e 15o. Percebemos que muitas equipes estavam fazendo estratégias diferentes e não haviam feito suas paradas obrigatórias dentro do tempo médio. E isto nos dava alguma vantagem para o final.

Qdo voltei a pista pela segunda vez, logo depois de uma excelente passagem de Henning entramos no placar. Estávamos entre os 10! Mas cada posição a frente, era cada vez mais complicado de ser alcançada. O bom de estar no placar é poder acompanhar seu tempo e saber o quanto vc está rápido, ou lento. Estava rápido e por várias vezes, meu tempo era o melhor entre os 10 primeiros.

Não lembro de todas as passagens de pista. Foram 3 de cada piloto. Nove stints no total. Mas recordo que assim que Henning entra para a sua terceira passagem, seu kart engasga e para. Perdemos muito tempo, mas por sorte não foi preciso trocar de kart. Seria o fim! Um dos fiscais de pista consegue fazer o kart pegar e seguimos na corrida.

De tanto fazermos troca de piloto, finalmente conseguimos fazer uma com um tempo bem baixo. O que vinha melhorando com o passar do tempo, foi excelente na última vez que foi necessário fazer. Último stint de corrida para nossa equipe e ainda bem que nossas trocas melhoraram. Arqui pegou um kart horroroso, o verdadeiro pé-de-pano. Não diria sorte porque foi pensado, e nossa estratégia funcionou. Foi muito boa! Quando pegamos karts bons, esticamos o stint até o limite de tempo. Andar o máximo possível com os canhas e andar o menos possível com os rolimãs. Mas isso não basta. É preciso fazer paradas rápidas, levar a menor quantidade de lastro possível na parte de trás do kart e não perder tempo com os retardatários.

Com uma estratégia boa, mas uma execução ruim nas trocas, nos posicionamos em nono lugar na pista e em oitavo na classificação geral, após as punições pós pista serem aplicadas.

Esperávamos mais! Quem sabe com trocas mais rápidas não aparecemos no pódio na próxima.

Valeu Equipe - Rafael Henning e Daniel Barberini!!!

Até as pistas!!!

Um comentário:

  1. A brincadeira foi muito show Arqui!!!
    Tenho certeza que buscaremos um pódio na próxima, pode deixar anotado aí.

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