O pessoal do KR que me perdoe, mas vou começar a escrever do IKWC antes dos habituais comentários das etapas de grupo. Prometo que em breve, e com um pouco mais de tempo, falo sobre nossa etapa.
Os treinos foram só aperitivos. Em todo tipo de situações que se possa imaginar. Em termos de competitividade, adrenalina, ultrapassagens, karts ruins e atrasos.
O sonho se tornou realidade, mas começou a virar pesadelo. Gastei todos os meus talões de treinos, na verdade, ficaram faltando 3 baterias, mas vendi os tickets. Não havia mais tempo para correr, a pista ia fechar. O que deveria ter sido feito desde o início, foi feito, mas faltando apenas poucas horas para finalizar os treinos. Uma maneira muito mais chata, mas muito mais justa e eficiente. Simples! Foi formada uma fila. hehehehe Lembram do Tivoly Park? Aos mais novos da Terra Encantada? Pois é. Todo mundo gosta de andar na pista, seja na de bate-bate, ou na de kart. Saía da pista e voltava correndo para fila, e ela ficava sempre gigante. Esperar para ela diminuir e depois andar, aff... Nem pensar. Assim foi feito, diminuiu o atraso, mas não evitou reclamações. Muitas pessoas haviam agendado suas baterias, e voltaram para o hotel, foram almoçar, ou simplesmente se desligaram do tempo e não foram mais pra perto da pista, e esses se sentiram muito prejudicados. Enfim... Não sou organizador, e não sou responsável pelos treinos. E como piloto não vi nada demais até aí. Pra mim até então, tudo era festa. Com algumas ressalvas, mas FESTA!
No domingo veio a Copa das Nações ou Troféu das Nações como alguns gostam de lembrar. O nome não importa muito neste texto. O que valia eram os troféus, e se quando vale uma biscoito traquinas a porrada já estanca, imagina quando vale um título mundial? Grid montado e com Pimpolho Mais Novo Faulhaber ao comando do nosso kart fomos apenas 11º. Não foi de todo ruim, se pensarmos que o kart era horroroso. Na hora da largada mudamos a estratégia e colocamos o Luir para largar. Acostumado a andar no Paulista Light, sair no meio da porradaria, era muito mais a cara do Luir. E assim foi, e nas 3 primeiras voltas, em que ta todo mundo junto, Luir ultrapassou vários karts aproveitando as confusões que eram formadas a sua frente. Mas depois começaram a espalhar os karts pela pista e uma fila se formou atrás dele. Começou a defender e perder muito tempo, enquanto isso os ponteiros foram embora. Depois para piorar seu kart perdeu o freio e tivemos que antecipar a primeira troca. O segundo kart era muito bom e resolvemos esticar o Luir na pista. Ficou cerca de 45 minutos. Luir entregou o kart fora do Painel, mas já tínhamos feito uma troca de kart, e isso nos dava certa vantagem. Faca nos dentes, e fui pra pista. Mas excessos não são perdoados. Logo nas primeiras voltas fiz duas ultrapassagens, mas logo em seguida forcei a barra e passei na marra, e na volta seguinte, tomei um stop and go! 40 segundos parado é uma eternidade. Voltei atrás de uma fila de karts. Não sabia quem estava na mesma volta, não sabia se era líder, retardatário ou disputa de posição. Sei apenas que dos 10 karts que haviam na minha frente apenas 1, que inclusive cheguei a ultrapassar, foi embora. Era o Calango Broka. Diogo tava voando, ultrapassei ele no meio de uma das confusões, mas depois não dificultei sua passagem. Saí feliz da pista. Não me importava a posição de pista. Foram várias disputas e muitas ultrapassagens. O fato curioso, que aconteceu a minha frente foi o lance com Matheus Porto. Matheus estava na minha frente, no meio do pelotão. Fui seguindo o Matheus, que tinha uma equipamento muito bom. Mas Matheus fez duas ultrapassagens seguidas, com uma pouco mais de força que era necessário, e tomou uma Advertência. Advertência? Sim! Aquela bandeira enrolada tem o significado daquela bandeira metade branca, metade preta em diagonal. Bola fora, porque se para os gringos esta é uma sinalização comum, para nós, é completamente estranha. O que aconteceu foi que Matheus, não entendeu, continuou atacando os adversários, e eu apenas acompanhando o embalo. Foi quando na volta seguinte ele ultrapassou o Elias Kaiuca, e os comissários não pensaram duas vezes, bandeira preta para ele. Neste momento um bunda-lelê foi formado! Agressões verbais de todos os lados, e até algumas agressões físicas. Juro que essas eu não vi, mas foi o que muitos falaram. Bem, não havia o que fazer e a uma das equipes do Top Kart estava fora.
Continuamos na pista e entreguei o kart para o Gil. Ele substituía o Pimpolho Mais Velho Faulhaber, que havia machucado a costela e estava muito ferrado. Gil, com o kart bom, fez o que tinha que fazer acelerou, mas não haviam muitas disputas na sua frente, os karts haviam se espalhado.
Hora de entrar Pimpolho Mais Novo Faulhaber novamente. Mas Pimpolho logo leva um stop-and-go, e uma louca perseguição por posições, ganha várias, mas não consegue entrar no painel, o que nos daria um lugar no Top 10.
Lá na frente, a Equipe Larimax sobrava. Tendo Pimpolho Jansley como primeiro piloto, Gabizo em segundo, Ed em terceiro e fechando Bob Jansley, eles não deram chances a ninguém.
Colocaram a culpa nos karts, disseram que só pegaram canhas, mas eu discordo. Andaram com uma regularidade incrível, não se envolveram em confusões e levaram a Copa das Nações. Para esta turma o IKWC começou com o pé-direito.
Vcs lembram do Calango que passou por mim? Pois é.... A Calangada ficou em segundo, andaram muito forte também e contaram com um pequeno grande apoio. Colocaram Otávio Porto para abrir a sua série, e Portinho de quebra ainda levou o Prêmio de piloto mais combativo sendo desportista. Parabéns LARIMAX, Parabéns Calangada, Parabéns Portinho!!!
Até as Pistas!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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